Quero acreditar que posso ser melhor que eu mesma; quero poder ser aquilo que sonhei: a melhor de todas, a mais rápida, a mais esperta… e sempre que chego nesta bifurcação, encontro milhões de razões para duvidar dos meus planos.
Não são metas ousadas, mas, muitas vezes, são obstáculos muito distantes para as minhas pernas curtas, e são difíceis de alcançar porque uma parte de mim não quer realmente seguir este caminho, o caminho que os outros traçaram e me seduziram a seguir nele. Lá no fundo da minha alma, anseio por um caminho mais suave, um com sombra e brisa para me aconchegar nos momentos em que eu me sentir cansada, naqueles em que eu estiver pensando em desistir.
Não vou desistir de trilhar o caminho que eu escolhi, mesmo sendo mais distante da casa dos meus amigos de caminhada, afinal, é o caminho que me leva ao lugar que eu escolhi chamar de “lar”. Esse lar que em nada se parece com a casa dos sonhos deles, faz com que eu me lembre a todo momento o quanto sou melhor que eu mesma, em um duelo que parece não terminar nunca, onde a única pessoa que precisa de clemência ou, ao menos, uma “trégua”, sou eu mesma. Porque eu posso sim ser tudo aquilo que sonhei, posso ser a melhor de todas as minhas versões, incluindo a mais esperta e a mais rápida.
Basta querer e parar de duvidar de mim mesma. Porque o tempo inteiro sempre foi sobre isso: “eu mesma tentando encontrar meu caminho”.
Fui! (Acreditar…)
“Eu Mesma”
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