Você pode me dar milhões de motivos para ir embora. Pode me dizer os motivos pelo qual não quer mais o meu meu calor, o peso do meu corpo sobre o seu e a umidade da minha saliva com a sua. Você pode fingir que já não sente nada, que seus desejos mudaram, que sua vontade secou; e, ainda assim, eu não vou acreditar em você. Porque eu sei que depois do gozo almejado e da mente vazia com a nostalgia dessa paz passageira, é em mim que você vai pensar. Em mim, na maciez das minhas dobras e nos cantos mais escondidos do meu corpo…
Milhões de Motivos
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